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Gol irregular garante a Holanda na final

07/07/2010

Não era um caso de “Davi contra Golias”, mas passava um pouco perto disso. O Uruguai sem o capitão Lugano, o jovem Lodeiro e o artilheiro-goleiro Luisito Suaréz enfrentou de igual para igual a badalada seleção holandesa recheada de astros como Arjen Robben, Wesley Sneijder (parece nome de artista hollywoodiano!) e Van Persie.

O belíssimo Green Point foi o palco da semifinal entre Uruguai e Holanda

O técnico Oscar Tabárez foi obrigado a mudar o esquema de jogo e entrou em campo apenas com dois atacantes, já que durante todo o torneio atuou com três atacantes. E ainda dizem que o futebol moderno só pode ser refém da retranca! Os uruguaios exerceram uma forte marcação na saída de bola, o que deixou a equipe holandesa nervosa nos primeiros minutos de jogo.

O atacante Luis Suárez foi lembrado pela torcida uruguaia no Green Point

A marcação desde a saída de bola foi um recurso utilizado pelas seleções americanas neste mundial, com exceção para Argentina e Brasil que deixavam o adversário jogar sem ser pressionado. Uruguai, Paraguai, Chile e até o México se fechavam na defesa, mas começavam a marcar com os atacantes e homens de criação do meio-campo. Não se tratava apenas de uma retranca, com chutões para frente, a estratégia era roubar a Jabulani perto do gol adversário.

Os uruguaios fizeram um primeiro tempo impecável e o gol de Van Bronckhorst, aos 18 minutos de jogo, foi um presente dos céus para os holandeses que não conseguiam criar nada no ataque. Gol não, golaço com aço, aço! Um chute maravilhoso e com rara felicidade que acordou a coruja da trave esquerda de Muslera.

Forlán acerta um chutaço de canhota e agradece o erro do goleiro holandês

Quando tudo indicava que o Uruguai iria para o vestiário em desvantagem, o que seria injusto, a estrela do craque Diego Forlán brilhou forte no Green Point. Aos 41 minutos, após boa troca de passes do ataque uruguaio, Forlán dominou com a canhota e soltou uma bomba de fora da aérea. Defensável, mas o goleirão Stekelenburg foi enganado pelas idas e vindas da bola e falhou no lance. Tudo igual no fim do primeiro tempo.

O dono do time: Diego Forlán bate o escanteio e corre pra cabecear!

O Uruguai manteve a forte pegada durante quinze minutos, mas aos poucos a Holanda conseguiu avançar suas linhas e encurralou o time de Tabárez no campo defensivo. Dessa pressão surgiu o gol que decidiria a partida. Aos 25 minutos, Sneijder recebeu dentro da área, chutou fraco, a bola resvalou em dois zagueiros e Van Persie, completamente impedido, tentou dar um cutucão e desviar para o gol, ele erra a Jabulani, mas é o suficiente para enganar o goleiro Muslera que pula atrasado no lance. A bola ainda bate na trave antes de entrar.

Esse é o ano dele! Sneijder luta pelo título e pela artilharia do mundial!

Todos olharam para o bandeirinha, até as câmeras da transmissão da Fifa, mas o sujeito correu da responsabilidade e foi direto para o meio de campo. Não adiantou a reclamação dos uruguaios. Gol irregular, completamente irregular. Mas como será o futebol no Uzbequistão?

O lance desestabilizou a seleção uruguaia e bastou um momento de desatenção para o prejuízo ser definitivo. Bola levantada na área e Robben, sem ser incomodado, cabeceia no canto direito de Muslera. Outra vez a Jabulani beija a trave e entra. Sorte em excesso para os holandeses. O relógio marca 28 minutos do segundo tempo e o placar: Uruguai 1 x 3 Holanda.

A alegria de Arjen Robben depois de marcar o terceiro gol holandês!

Oscar Tabárez resolve lançar o amuleto El Loco Abreu para tentar salvar a nação uruguaia, mas o craque Diego Forlán, sobrecarregado com a dupla função de armar as jogadas e ainda ter que concluir a gol, se arrasta em campo e é substituído por Fernandez. Tudo acabado para o Uruguai? A Holanda se prepara para dar uma goleada? Nada disso.

O Uruguai não se abate, sufoca a Holanda e consegue diminuir, já nos acréscimos, com Maxi Pereira, em jogada ensaiada de cobrança de falta. Nova falha do goleiro Stekelenburg e displicência dos zagueiros holandeses. A soberba pode custar caro ao time de Bert Van Marwijk na grande decisão da Copa do Mundo 2010.

Os uruguaios mantiveram a bola dentro da área holandesa até o apito final do arbitro queridinho da Fifa, Ravshan Irmatov, do Uzbequistão. Irmatov já trabalhou em cinco jogos neste mundial e foi fundamental para a vitória holandesa.

Hum, comemoração estranha essa... bundinha pra cima... vem, meu bem...

A seleção uruguaia precisa recolher os cacos e juntar forças para vencer a disputa pelo terceiro lugar. Voltar para Montevidéu com a medalha de bronze da Copa do Mundo é um justo prêmio ao talento de Diego Forlán e pode indicar um renascimento de uma das primeiras potências do futebol mundial.

Lugano cobra do juiz o segundo gol holandês: "Sacanagem, hein!"

Ficha técnica:

Uruguai 2 X 3 Holanda

Uruguai: Muslera, Maxi Pereira, Godín, Victorino e Cáceres; Perez, Arévalo Rios, Gargano e Álvaro Pereira (Loco Abreu); Forlán (Fernández) e Cavani.

Técnico: Oscar Tabárez

Holanda: Stekelenburg, Boulahrouz, Heitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Zeeuw (Van der Vaart), Robben (Elia), Sneijder e Kuyt; Van Persie

Técnico: Bert Van Marwijk

Gols do Uruguai: Forlán, aos 41 minutos do primeiro tempo, e Maxi Pereira, aos 47 da etapa final

Gols da Holanda: Van Bronckhorst, aos 18 minutos iniciais. Sneijder, aos 25, e Robben, aos 28 minutos do segundo tempo

Estádio: Green Point, na Cidade do Cabo / Público: 62.479

Data/hora: 06/07/2010 – 15h30m (de Brasília)

Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)

Auxiliares: Rafael Ilyasov (Uzbequistão) e Bakhadyr Kochkarov (Cazaquistão)

Cartão Amarelo: Maxi Pereira, Caceres (URU), Sneijder, Boulahrouz (HOL)

A torcida do Botafogo esteve no Fifa Fan Fest para apoiar a seleção uruguaia

Robben + Sneijder = bom futebol!

28/06/2010

Arjen Robben: esse sabe tratar a Jabulani com carinho!

O técnico holandês Bert van Marwijk estava esperando por Arjen Robben, a torcida holandesa queria ver Robben em ação e até Sneijder, finalmente, encontrou alguém para dialogar no meio de campo laranja. A Holanda ataca em peso e defende em bloco, parece uma massa laranja e compacta.

A marcação começa na saída de bola adversária com Van Persie, Robben, Sneidjer e Kuyt. Qualquer descuido resulta em rápido contra-ataque com três, quatro, cinco holandeses e os passes precisos de Sneijder agora encontram os pés de Robben.

A seleção holandesa dominou completamente o primeiro tempo e podia ter resolvido a classificação em lances individuais da dupla Robben-Sneijder, mas o goleiro Mucha não entrou em campo para ser um mero expectador e fez questão de sujar o uniforme. Só não teve como evitar o belo gol de Robben, após um passe milimétrico de Sneijder.

Robben em ação: jogada tradicional e bola na rede!

A pressão holandesa não resultou em bola na rede e o intervalo fez bem aos eslovacos que voltaram com mais disposição para a etapa final ou, quem sabe, acreditando que outra zebra era possível, afinal não estamos na África?

A Eslováquia eliminou a Itália do mundial contado com os gols de Vittek. Mas nessa tarde o artilheiro eslovaco demorou a brilhar e desperdiçou duas boas chances, dentro da área, quando a Holanda vencia por 1 a 0 e buscava apenas o contra-ataque.

O jogo estava aberto, mas as duas equipes falhavam na hora do arremate e somente aos 39 minutos Sneijder fez o gol da tranquilidade holandesa. Ainda teve tempo para Vittek sofrer e cobrar um pênalti aos 48, mas a sorte já estava lançada: Holanda 2 x 1 Eslováquia.

Os holandeses cruzam o caminho do Brasil e de Dunga mais uma vez.

Sneijder + Robben = preocupação para Lúcio e Juan!

Ficha técnica:

Holanda 2 X 1 Eslováquia

Holanda: Stekelenburg, Van der Wiel, Hitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder; Kuyt, Van Persie (Huntelaar) e Robben (Elia)

Técnico: Bert van Marwijk

Eslováquia: Mucha; Pekarik, Skrtel, Durica e Zabavnik (Jakubko): Kucka, Stoch, Weiss e Hamsik (Sapara); Jendrisek (Kopunek) e Vittek

Técnico: Vladimir Weiss

Gols da Holanda: Robben, aos 18 minutos iniciais, e Sneijder, aos 39 da etapa final

Gol da Eslováquia: Vittek, de pênalti, aos 48 minutos do segundo tempo

Estádio: Moses Madhida, em Durban

Data/hora: 28/06/2010 – 11h (de Brasília)

Árbitro: Alberto Undiano (ESP)

Auxiliares: Fermin Martinez (ESP) e Juan Carlos Yuste Jimenez (ESP)

Cartão Amarelo: Robben, Stekelenburg (HOL), Kucka, Kopunek e Skrtel (ESL)

As holandesas eram só felicidade no estádio Moses Madhida, em Durban

Mecânica, classificada, mas sem a laranja

19/06/2010

Goleiro de um lado e bola do outro... Não, não foi pênalti!

Sneijder acertou um belo chute de fora da área, aos oito minutos do segundo tempo, contou com a colaboração do goleiro nipônico e fez 1 a 0 sobre o Japão. Pronto. Esse foi o jogo. Nada mais a declarar. A Holanda, como tantas outras seleções neste mundial, está devendo uma apresentação digna dos caríssimos jogadores que manda para campo.

A Copa do Mundo de 2010 está recheada de craques e de jogadores habilidosos que se destacam por seus clubes, mas que pela seleção não jogam nada, nadinha mesmo. Sneijder correu e suou o suficiente para garantir a vitória holandesa e foi só.

Van Bommel é capitão do Bayern Munique e conquistou o titulo alemão da temporada 2009/2010, Van Persie atua pelo Arsenal, Huntelaar joga pelo Milan e Van der Vaart pelo Real Madrid. Já Sneijder, o camisa 10 holandês, foi campeão de tudo pelo Inter de Milão. É exagero pedir um pouco mais de inspiração para esses jogadores?

Sneijder ainda está devendo uma boa atuação neste mundial

Ficha técnica:

Holanda 1 X 0 Japão

Holanda: Stekelenburg; Van der Wiel, Hitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder (Afellay); Kuyt, Van Persie (Huntelaar) e Van der Vaart (Elia)

Técnico: Bert van Marwijk

Japão: Kawashima; Komano, Nakazawa, Tanaka e Nagatomo; Abe, Hasebe (Okazaki), Endo, Matsui (Nakamura) e Okubo (Tamada); Honda

Técnico: Takeshi Okada

Gol da Holanda: Sneijder, aos oito minutos da etapa final

Estádio: Moses Madhida, Durban

Data/hora: 19/06/2010 – 8h30m (de Brasília)

Árbitro: Hector Baldassi (ARG)

Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernan Maidana (ARG)

Cartão Amarelo: Van der Wiel (HOL)

Camarões é a primeira seleção eliminada do mundial!

Alegria ou desespero? Gol de Eto'o não evita a eliminação de Camarões

Foram 26 partidas, algumas muito chatas e outras legítimas peladas, mas finalmente um bom jogo na Copa do Mundo 2010! Camarões e Dinamarca lutaram até o apito final buscando o gol e fizeram o melhor jogo deste mundial.

Samuel Eto’o inaugurou o placar aos dez minutos num belo chute colocado, após bobeira da correta zaga dinamarquesa. O jogo seguia aberto e com boas possibilidades de gol para Camarões – que abusava das jogadas individuais – quando Bendtner escorou cruzamento preciso de Rommendahl para empatar e tirar o sorriso do rosto dos africanos.

Toca aqui parceiro! Agora é só fazer mais um e virar a partida

O empate não era um bom resultado para nenhuma das equipes, mas ao menos adiava a decisão da vaga para a última rodada. Camarões perdia uma chance atrás da outra, seja com Eto’o, Emana ou Webo e sofreu o castigo aos quinze minutos depois de um excelente contra-ataque dos dinamarqueses.

O camisa 19 Rommendahl, melhor do jogo, recebeu um lançamento longo pela esquerda, invadiu a área em velocidade, deu um drible desconcertante em Makoun e procurou o cantinho direito do goleiro Souleymanou para virar o placar. Golaço!

Samuel Eto’o mostrou que uma andorinha só não faz verão e a eliminação precoce será motivo de muitas críticas por parte do ídolo Roger Milla. A Dinamarca irá decidir a segunda vaga do Grupo E contra o Japão, na última rodada, num jogo que tem tudo para ser emocionante.

O gol da eliminação: Rommedahl bate de canhota, longe do goleiro

Classificação do Grupo E:

Seleção Pontos Jogos Vitória Empate Derrota GP GC Saldo
Holanda 6 2 2 0 0 3 0 3
Japão 3 2 1 0 1 1 1 0
Dinamarca 3 2 1 0 1 2 3 -1
Camarões 0 2 0 0 2 1 3 -2

Ficha técnica:

Camarões 1 X 2 Dinamarca

Camarões: Souleymanou; Ekotto, Bassong (Idrissou), Nkoulou e Mbia; Eyong, Geremi (Makoun), Emana e Alex Song; Webo (Aboubakar) e Eto’o

Técnico: Paul Le Guen

Dinamarca: Sorensen; Jacobsen, Kjaer, Agger e Simon Poulsen; Christian Poulsen, Gronkjaer (Kahlenberg) e Jorgensen (Jensen); Rommedahl, Bendtner e Tomasson

Técnico: Morten Olsen

Gol de Camarões: Eto’o aos dez minutos iniciais

Gols da Dinamarca: Bendtner, aos 33 do primeiro tempo, e Rommedahl, aos 15 da etapa final

Estádio: Loftus Versfeld, Pretória / Público: 38.074

Data/hora: 19/06/2010 – 15h30m (de Brasília)

Árbitro: Hector Baldassi (ARG)

Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernan Maidana (ARG)

Cartão Amarelo: Bassong, Mbia (CAM) e Kjaer (DIN)

Holanda não brilha, mas garante os três pontos

14/06/2010

Ainda não parece uma Laranja Mecânica, mas a Holanda vence na estreia

Outra grande sensação da Copa do Mundo, a seleção holandesa entrou em campo cercada de expectativa, mas a partida contra a Dinamarca não empolgou as quase 84 mil pessoas que foram ao Soccer City esperando por espetáculo. Nós já tivemos o primeiro frangaço, o primeiro zero a zero, o primeiro golaço, o primeiro pênalti, a primeira goleada, a primeira vitória africana e agora temos o primeiro gol contra do mundial.

A Holanda iniciou o jogo buscando o gol, mas dava muitos espaços para o contra-ataque dinamarquês que levava perigo a meta de Stekelenburg (que nome!). A primeira etapa foi equilibrada e se os goleiros não brilharam, ao menos tiveram que sujar o uniforme. Quem foi ao banheiro no intervalo deve ter perdido o gol holandês.

Após cruzamento de Van Persie, o zagueiro Simon Poulsen, sozinho, se atrapalha e cabeceia nas costas do companheiro – para completar o desespero do zagueiro a pelota ainda toca de leve na trave antes de entrar. Um presente e tanto para o time holandês com apenas 40 segundos de bola rolando no segundo tempo.

Depois do presentão, Sneider, Van Persie, Van Bommel e os outros Vans do time apenas tocaram a bola e seguraram a Dinamarca que não teve forças para reagir. Aos 39, Elia recebe lançamento pela esquerda, bate na saída do goleiro, a Jabulani pega caprichosamente na trave, mas Kuyt estava esperto para, no rebote, dar números finais ao jogo: Holanda 2 x 0 Dinamarca.

É muito azar! Agger faz o primeiro gol contra da Copa do Mundo

Ficha técnica:

Holanda 2 X 0 Dinamarca

Holanda: Stekelenburg; Van der Wiel, Hitinga, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder; Kuyt, Van Persie (Afellay) e Van der Vaart (Elia)

Técnico: Bert van Marwijk

Dinamarca: Sorensen; Jacobsen, Agger, Kjaer e Simon Poulsen; Christian Poulsen, Kahlenberg (Erikssen), Jorgensen e Enevoldsen (Gronkjaer); Rommedahl e Bendtner

Técnico: Morten Olsen

Gols da Holanda: Simon Poulen (contra), aos 40 segundos da etapa final, e Kuyt, aos 39

Estádio: Soccer City, Joanesburgo / Público: 83.645

Data/hora: 14/06/2010 – 8h30m (de Brasília)

Árbitro: Stephane Lannoy (FRA)

Auxiliares: Eric Dansault (FRA) e Laurent Ugo (FRA)

Cartão Amarelo: De Jong, Van Persie (HOL) e Kjaer (DIN)

Japão atropela Samuel Eto’o e janta Camarões!

Falou muito e fez pouco: Eto'o deu apenas um chute a gol durante 90 minutos

Samuel Eto’o gastou muito tempo e energia rebatendo as críticas do astro Roger Milla na fase de preparação para a Copa do Mundo. Milla disse que os jogadores camaroneses não apresentam o mesmo comprometimento mostrado nos clubes quando vestem a camisa da seleção nacional. Eto’o queria provar que o ídolo nacional estava errado, mas faltou pedir ajuda aos companheiros e combinar tudo com os japoneses.

A vitória do Japão por 1 a 0 não pode ser chamada de zebra, mas configura a primeira surpresa do mundial. Os japoneses, considerados os mais fracos do Grupo E, entraram em campo sabendo dessa limitação e preocupados em não sofrer gol, já a seleção de Camarões parecia confiante de que a vitória seria uma questão de tempo. Não foi.

O primeiro tempo foi movimentado, mas com poucas finalizações dos dois lados. Aos 38 minutos, quando o zero a zero parecia inevitável, a zaga de Camarões não acredita numa jogada aérea, a bola cruza toda a área e encontra Honda, bem colocado, que domina e fuzila o goleiro Souleymanou. Surpresa total no Free State, em Bloemfontein.

Honda recebe livre, desvia do goleiro e surpreende a seleção de Camarões

O técnico Paul Le Guen parece perdido e a seleção camaronesa continua lenta e dispersa após a volta do intervalo. Samuel Eto’o joga isolado entre os zagueiros japoneses e o tempo vai passando sem que os africanos ensaiem uma pressão em busca do gol de empate. Apenas aos 40 minutos, Mbia arrisca um chutaço de fora da área que explode no travessão de Kawashima. Muito pouco para apagar a má impressão da estreia e fazer calar o craque Roger Milla. Faltou comprometimento ou talento ao time camaronês?

Ficha técnica:

Japão 1 X 0 Camarões

Japão: Kawashima; Nagatomo, Nakazawa, Tulio Tanaka e Komano; Matsui (Okazaki), Honda, Abe, Hasebe (Inamoto) e Endo; Okubo (Yano)

Técnico: Takeshi Okada

Camarões: Souleymanou, Mbia, Nkoulou, Bassong e Assou Ekotto; Matip (Emana), Makoun (Geremi) e Eyong; Eto’o, Webo e Choupo Moting (Idrissou)

Técnico: Paul Le Guen

Gol do Japão: Honda aos 38 minutos da etapa inicial

Estádio: Free State, em Bloemfontein

Data/hora: 14/06/2010 – 11h (de Brasília)

Árbitro: Olegário Bequerenca (POR)

Auxiliares: José Cardinal (POR) e Bertino Miranda (POR)

Cartão Amarelo: Nkoulou (CAM) e Abe (JAP)

Primeira vitória japonesa em partidas de estreia nos mundiais